Amor… bom ou mau?

                Como é possível o amor ser tão bom e tão mau ao mesmo tempo? Porque não pode ser apenas uma das coisas? A boa de preferência, afinal quando pensamos em amor pensamos em coisas boas, só nos acorre momentos bons.

                É isso mesmo. Quando ouvimos a palavra amor o que vem à nossa memória são apenas coisas boas. Dá-nos a ideia de mimo, festas, beijos, bons momentos, alegria, felicidade, enfim todo o tipo de sentimentos bons que possa existir.

                Contudo também há o lado mau do amor. Aquele lado que nos magoa, que nos deixa triste. Quando alguém nos desilude, quando as pessoas que “amamos” nos dizem coisas que magoam ou até mesmo quando não somos correspondidos da mesma maneira.

                E quando o amor é mau, não é apenas mau. É simplesmente péssimo. Das piores sensações que uma pessoa pode ter. Deita-nos abaixo, deixa-nos deprimidos, sem vontade de não fazer nada, sem paciência e por vezes, sem vontade de existir. É isso mesmo. Não é nenhum exagero, caso alguém pense assim. Claro que cada caso é um caso. Cada desilusão é tratada de forma diferente e cada pessoa reage de forma diferente.

                Algumas pessoas marcam mais que outras. Umas deitam-nos mais abaixo que outras. Tudo depende da desilusão e também da pessoa que nos magoa. Há pessoas mais importantes, em quem depositamos mais confiança. Amamos todos de forma diferente, ou não existissem várias formas de amor. E quando é alguém mesmo importante a desiludir-nos é que é mesmo péssimo. Só apetece passar aquele momento à frente e ir até ao momento em que tudo já está bem, se esse momento existir.

                Ultimamente o amor só tem demonstrado coisas más. Por ou menos para mim. Acho que já não sei o que isso significa, o que pode haver de bom nessa palavra o que nos pode deixar tão felizes. São desilusões atrás de desilusões, tristezas atrás de tristezas. Sei que não é bom. Mas a vida é quem “dita as regras”.

                E a parte boa do amor? Onde anda? Essa anda longe, muito longe. Num lugar onde não a posso avistar. Quem sabe um dia não apareça para me fazer uma visitinha, aí eu convido-a a permanecer comigo. Quiçá ela aceite. Mas até la…

                Afinal… o amor é uma coisa boa ou má?